terça-feira, 16 de novembro de 2010

A propaganda mais humana: nova tendência?

Inspirada pelo Gil Giardelli na palestra do Café com Blogueiros (post completo aqui), vou falar um pouco sobre uma tendência da publicidade (e da nossa época também. Acredito que a publicidade reflita um pouco da vida. Só vou saber se é utopia daqui uns anos, eu acho =P ): a coletividade.
Vivemos na era da comunicação. Não imaginamos nossas vidas sem o tal do celular, e acessar redes sociais é coisa rotineira. Conhecemos gente pela internet (na maioria das vezes é furada, mas insistimos =P ), nos informamos sobre produtos, artistas, eventos, etc. Vemos o mundo através de uma tela. Mas talvez a tendência seja justamente o contrário.
Por mais que as pessoas se comuniquem através de computadores, telefones e tal, o que todo mundo quer é a simplicidade da comunicação. As pessoas querem rir, querem se emocionar com cachorrinhos e bebês fofos, querem sentir que estão vivas e fazem parte de um todo.
No #CCBSP conheci uma ação muito interessante da Eletrolux, "O stand up do liquidificador". O produto é um liquidificador (dãr) silencioso. Até ai, nada que emocione. Mas a campanha é composta de humor, o que faz as pessoas se desarmarem diante de um comercial (as pessoas não são bobas. Sabem que a propaganda quer vender).
Eis o dito cujo:

Eu confesso que odeio comédia stand up . O fato de alguém fazer questão que eu dê risada, já me deixa de mau humor =P
Mas o comediante desse vídeo, Diogo Portugal, é engraçado demais! O comercial deixou de ser aquela coisa chata: "Compre nosso liquidificador", e virou entretenimento.
Hoje, o Bruno Costa postou um vídeo no Twitter que vinha de encontro com esse post, que eu vinha maquinando desde ontem:

É do concorrente, mas é lindo! Poxa, a gente que vive na tal "cidade grande" desacostuma com gente. Tudo é muito cinza, muito frio, muito corrido. E esse comercial vem pra dizer: "Poxa, olha pro teu lado! Tem alguém ali no outro carro! Sinta essa vida em torno de você!".
Fala se não é lindo!?
E ai vem toda essa "moda" de sustentabilidade também. As pessoas querem sentir que estão colaborando. Eu separo o lixo reciclável. Eu demoro menos no banho. Eu não uso tanta sacola plástica. E por ai vai!
É mágico isso! No meio de tanta informação, tantas máquinas, tudo tão online, as pessoas terem esse contraste.
Definitivamente esse tipo de preocupação nas propagandas toca mais o consumidor do que o jargão "Quer pagar quanto!?".

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domingo, 14 de novembro de 2010

Pós-Café com Blogueiros

Ontem foi dia de Café com Blogueiros em São Paulo! Fiquei tentando imaginar como escrever esse post, mas o evento teve tanto conteúdo que juro que nem sei como começar =P
8h30 da madrugada de sábado, e lá estávamos @MikeBenavides e eu, sedentos por informações. Vou pincelar um pouco do que aconteceu, mas o conteúdo de cada palestra é tão amplo, que cada uma merece um post (no mínimo. Deveria ser um livro, mas por enquanto está fora do meu alcance. Então vou trabalhar com o que tem pra hoje =P).
A primeira palestra foi com o Gil Giardelli, sobre a Era da Generosidade e Criatividade Coletiva. Muito interessante! Ele falou um pouco sobre o porque das pessoas contribuírem espontaneamente com conteúdo, tendência Open Source, etc.
Depois teve debate sobre o Papel dos Blogs, com Chico Montenegro, Lino Boccini, Rodrigo Fernandes, Sandro Rodrigues e Maurício Cid. As maiores polêmicas foram sobre direitos autorais (o bacanal de informações na internet) e responsabilidade por conteúdo dos posts (nem sempre é bacana xingar muito no Twitter =P ).
Depois do almoço (feijoada! Isso causou uma certa sonolência e falta de atenção no segundo round do evento... Preciso parar de ser inconsequente =P ), foi a vez da palestra sobre SEO para Blogs, com JhonnyGlaucio Cancion e Leonardo Naressi. Essa foi a que mais me chamou a atenção (vontade gritante de fazer um curso sobre o tema). SEO é importante demais! E eu não sabia! =P
Alguns fatores simples podem fazer muita diferença para o Sr. Google, como palavras em negrito, repetição de termos, o domínio, o tempo do domínio, os caracteres do título, etc. Me deu um certo desespero. Vontade de mudar de domínio, de plataforma, começar do zero (ainda estou avaliando isso... Será???). Foi sorteado o livro "Google Marketing" do Conrado Adolpho Vaz (que já está na minha lista para o Sr. Noel =P ).
No debate sobre Empreendedorismo na Internet com Alexandre Formagio, Guilherme Valadares, Ana Laura, Maria Carol, Edson Romão e Pedro Ivo (o post tá cheio dos contatos, mas juro que são contatos que valem a pena =P) descobri que posso ficar rica com a internet (uhuuu!!! o/). Mas é sério, dá pra ganhar dinheiro sim (por enquanto não é o meu foco, mas daqui um tempo, vai saber =P ). Precisa de disciplina, inovação e gostar de fazer amizade (resumindo, e com as minhas palavras, é isso =P ).
A última palestra com a Juliana Lima, foi o máximo! Ela é super descontraída, e manteve a atenção de todo mundo, o tempo todo! Ela falou sobre Engajamento nas Mídias Sociais, reputação online, objetivos dos usuários nas redes sociais, etc.
Ufa! Terminei a pincelada! É que teve muito conteúdo mesmo... Não tinha como o post ficar curto =P
E nem contei sobre os shows de stand up, os lanches, os brindes dos patroninadores Apontador e Eletrolux, a hashtag #CCBSP no Trends do Twitter, e tal. Olha, só digo uma coisa: quem não foi, perdeu! =P
Como já disse, fiquei cheia de ideias sobrevoando a cabeça, então vou me aprofundar mais sobre os temas do evento (e o que surgirem deles) nos próximos posts =)

Ps.: Precisei reservar esse cantinho para agradecer a organização, os palestrantes, os patrocinadores (nunca achei que um dia eu fosse agradecer os patrocinadores =P ), e tudo o que tornou possível a realização do Café com Blogueiros! E que venha o próximo =D

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Café com blogueiros

Quando comecei a fazer publicidade e perceber o quanto era vasto e se atualizava constantemente, achei essencial atualizar meus perfis em redes sociais e este blog (que é o meu xodó). Mas como é difícil viu!
Falta tempo, falta ideia, falta leitor, falta informação. Quando comecei a escrever aqui, fiquei bem perdida: aonde divulgar? Sobre o que escrever? Será que alguém se importa com isso (além de mim =P )?
Me senti um bocado sozinha e desorientada, mas fui caminhando com passos tortos, feito criança que começa a andar.
Mas a notícia de um evento, me animou bastante!
O Café com Blogueiros acontecerá neste sábado, dia 13/11, a partir das 8h30, aqui na ESPM em São Paulo.
O objetivo é reunir blogueiros, leitores, profissionais e curiosos de mídias sociais. Os palestrantes são ótimos, e vão falar sobre SEO, Mídias Sociais, Empreendedorismo, Criatividade Coletiva, etc.
Estou super animada para conhecer pessoalmente vários "geradores de conteúdo", e compartilhar experiências com quem está começando e com quem já entende do assunto!

Fica ai o convite =)

E com certeza, depois conto tudo o que aconteceu por lá =)

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meu relacionamento conturbado com a Vivo

Sabe aquela fase em que tudo te decepciona? Que o mundo conspira? Você percebe que a Trakinas está cada vez menor, Kinder Ovo e Toddynho vão te falir, tiram o chocolate do Bis para colocar limão (urgh!) e a Vivo pisa no teu calo cada vez que você pensa em dar mais uma chance (a Vivo tem alma de homem, não é possível).
Aproveitei essa história de portabilidade e troquei a Oi que tanto me "promocionou", pela Vivo, a amante ingrata. A proposta era boa, meus amigos têm Vivo, então pensei: Por que não? Depois de assinar tudo quanto é contrato, descubro que o meu celular não reconhecia o chip, porque não era (QuadBand, Quad Band, Quadriband, oi?)... porque Deus não quis. Na hora do desespero, cometi meu segundo erro. Pedi o aparelho mais barato. Não vou entrar nos detalhes, mas posso adiantar que ele tem lanterna. Sim, eu digitei certo, não me obrigue a repetir...
Saí desolada da loja com aquele pequeno Frankenstein no bolso. Não que eu me importe muito com tecnologias, e bla, bla, bla, mas é que nem quando você era pequeno (ou eu pelo menos) e voltava das férias. Todo mundo tinha viajado, menos você. O máximo que você tinha feito, era ter ido visitar seus tios (em São Paulo mesmo, capital, a uma meia hora da sua casa). (Aviso às mães: não matriculem seus filhos em escolas particulares. Crianças podem ser cruéis. Principalmente quando têm dinheiro. Pense neles como anões de voz engraçada.)
Passadas algumas semanas, recebo um "tuíte" do @MikeBenavides me chamando para a porta da faculdade, pois a "galera da Vivo" estava lá.
Fui até lá sem mágoas, de braços abertos, e me deparei com uma van, e uma ação promocional bem curiosa.
Você tinha que tuitar pelo celular, para que pelo menos duas pessoas fossem até a van da Vivo naquele instante. Caso aparecessem os cidadãos, você ganharia um chip com uma promoção de um mês, e uma camiseta. Detalhe: os infelizes que foram chamados por você, tinham que fazer a mesma coisa, ou não ganhariam nada.
Feito isso, você tinha a camiseta e deveria criar uma arte dentro do logo (bem grande e vazado) para o dia seguinte. A pessoa mais criativa (de toda a faculdade) ganharia um Blackberry.
Não querendo parecer velha e chata, mas vejo vários poréns nessa ação.
O negócio é que dá muito trabalho. Você tem que ter Twitter, tem que tuitar uma mensagem que você não tuitaria (adoro conjugar esse verbo =P ) espontaneamente, duas pessoas têm que ver sua mensagem e ir para onde você convidou, e você tem que ter uma ideia boa, colocada em prática de um dia para o outro.
No dia seguinte, cheguei no final da noite pra mostrar a minha camiseta, e perguntei para os promotores quantos concorrentes eu tinha. Me disseram: umas 10 pessoas.
Poxa, juro que eu gostaria que a Vivo correspondesse  às minhas expectativas. Mas tá dificil viu...
Acho que só mudo de ideia se ganhar o tal Blackberry =P
(não me venha com hipocrisia =P )

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Yes, we can!

Há alguns dias, procurava inspiração para o próximo post (quem escreve, desenha, toca, ou qualquer coisa do gênero, sabe que não é fácil) e numa tarde à toa, brincando com os joguinhos viciantes do Facebook (não me orgulho em digitar isso), eis que surge um anúncio intrigante no canto da página (ilustrado aqui abaixo).
Eu como mulher, obviamente fiquei interessada em saber que raios era isso. A grande maioria dos homens nem imagina as peripécias que temos que fazer para utilizar banheiros públicos. Ir a um barzinho tomar uma cerveja (tem coisa mais diurética que isso?) pode ser desanimador quando a parte de ir ao banheiro chega. Difinitivamente nessas horas, invejamos o poder dos homens de fazer xixi em pé.
Logo, esse anúncio tem grandes chances de interessar muitas mulheres (inclusive as mais pudicas). Nem tentei resistir. Cliquei.
O site do produto, chamado OiGirl, é bem atrativo. Todo em cor-de-rosa (choque, é claro. Fazer xixi em pé é coisa pra mulher de atitude =P ) e ilustrado por mulheres jovens e descoladas. O público realmente é esse. Mulheres modernas, práticas, sem grandes pudores.
Só para constar: o produto é como um funil de silicone que é encaixado na "menina", e pode ser lavado com água e sabão.
A linguagem para vender um produto tão íntimo (quase constrangedor e/ou cômico), me lembra muito os comerciais do Activia (é isso ai! Queremos seu intestino regulado! Trabalhamos pra isso!). O slogan da marca é: "Sentada? Só em casa!", e sugerem até mesmo que você divida o pacote família (com 3 produtos) com suas amigas, para economizar no frete. Muito pertinente.
Há alguns vídeos no Youtube de reportagens sobre o OiGirl e depoimentos de ginecologistas sobre a saúde íntima da mulher.
Achei toda a construção da marca muito bem feita. Cores fortes, uma linguagem informal (quase uma indicação amiga) e a proposta de uma "revolução" no uso do banheiro público. O uso das redes sociais é natural, pois além de ser "a bola da vez", concentra inúmeras mulheres moderninhas e propensas às novidades.
Não sei quanto ao produto, mas toda a comunicação está de parabéns!

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Saindo do armário e indo para o metrô

Há um tempinho estava com meu amigo e companheiro de aprendizados publicitários, Mike Benavides, na estação Consolação do metrô, e uma enorme fileira de anúncios me chamou a atenção.
Ao lado das escadas, toda uma parede estava repeleta de anúncios da Revista Junior - Edição de 3 anos. Fiquei contente e impressionada pela escolha do local da campanha. Para quem não conhece a revista, ela é bem específica. Possui matérias sobre artes, roupas, viagens, baladas, gays que se destacam, etc, regada a fotos de modelos absurdamente lindos e saradões (ui!).
Se há algum tempo ser gay era uma coisa feia, hoje o mercado já enxerga os gays como um público alvo interessante, a ponto de anunciar no meio de transporte mais utilizado pelos paulistanos (meu!).
Não sei se havia anúncios em outras estações, mas com certeza a estação Consolação é a melhor opção, por seus barzinhos e baladas.
Os gays (em sua maioria) são pessoas com um poder aquisitivo diferenciado, que gostam de viajar, ir à festas, teatros, cinemas, ler bons livros, tomar um bom vinho, e se vestir muito bem (geralmente com marcas de status). Realmente demorou para a publicidade deixar o preconceito de poucos influenciar em campanhas para esse público.
Quando vi os anúncios da Revista Junior, senti que as coisas estão mudando. Os gays estão conquistando seu espaço, e (pelo menos no meio publicitário) vai ficar para trás que não está percebendo isso.

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Depois de folhear a Revista Lola

Esta semana estava ouvindo a Nova Brasil e um spot de uma revista nova me chamou a atenção. Era uma chamada da Lola, uma revista voltada para mulheres bem-resolvidas (O slogan é: "Lola, você não precisa. Você quer." Adorei!).
Fiquei curiosa com a possibilidade de haver vida inteligente e feminina nas bancas de jornais, e fui procurar a tal revista.
 A capa em preto, branco e vermelho, com Angelina Jolie estampada, chama a atenção de cara. Se destaca em meio às capas multi-coloridas e tão comuns. Fiquei animada e desembolsei R$10,00 pelo exemplar.
Comecei a folhear e me deparei com propagandas dos produtos mais óbvios para ser oferecidos à mulherada: sapatos, bolsas, jóias, óculos escuros, maquiagem e absorventes. Nessa hora vi que eu não era exatamente o público alvo da revista, que tem anúncios de anéis de R$23.000,00 (com tudo isso de zero) e bolsas que custam mais que o meu guarda-roupa inteiro.
72 páginas depois já estava ficando irritada, e eis que aparece a primeira reportagem: sobre a Angelina. Para meu conforto, era a primeira de muitas (ok, não muuuuitas, mas o suficiente para não chorar pelos 10 contos gastos).
Na página 92 as coisas ficam interessantes: uma reportagem sobre a pesquisa feita para criar a identidade da revista. O plano foi entender a mulher moderna: como veêm suas vidas, quanto são estressadas, quanto gostam de ser mulher, o que mais reclamam sobre os homens (vai falar que se surpreendeu que mulheres reclamam dos homens?). Chegam a conclusão que "mulheres não querem mais ser vistas como mulherões, nem como mulherzinhas". Nessa hora, meus olhos brilharam =P
Pelo conteúdo das matérias seguintes, percebi que o excesso de propagandas de produtos de "menininha" não era contraditório com o conteúdo das reportagens inteligentes sobre livros, relacionamentos, sucesso na carreira, etc.
Confesso que antes eu era muito mais radical. Mulher que é mulher (e não bibelô) não tinha que ficar se submetendo a saltos, maquiagem e produtos para cabelo (depilar o sovaco sim. Isso é questão de higiene =P ). Mas hoje sou muito mais maleável. A mulher tem que se sentir poderosa, tanto em relação ao conteúdo quanto a aparência. Hoje acredito que há mulheres pensantes que têm silicone (e por que não?).
E acho que a Lola trabalha muito bem todos esses interesses da mulher moderna, que vão desde a cor do esmalte até filosofia.
Para os interessados em publicidade, esse quadro resume bem o perfil do público alvo:

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

IBM imortalizada em "Laranja Mecânica"

Neste final de semana finalmente consegui assistir "Laranja Mecânica"! A primeira vez, assisti somente com a base do livro, que fiz questão de ler antes (vale a pena, viu.). A segunda vez, eu vi depois de dar uma pesquisada na internet e ver o que falavam sobre o filme. Assisti com maior atenção aos detalhes, e quem eu encontro lá? A máquina de escrever da IBM! Imortalizada num clássico de Stanley Kubrick!
As tais gerações Z, Y, talvez nem tenham tido contato com máquinas de escrever (outra coisa que vale a pena. O som dela é indescritível.), mas quando chegarem a uma fase cult da vida, e assistirem ao filme, vão se deparar com aquela raridade retrô.
Agora eu pergunto, a propaganda é cara?
Depende. (como diria meu professor, Landini)
Depende em que você aposta. Alguém teve a ideia de inserir a tal máquina de escrever em um filme de "ultraviolência", provavelmente alguém criticou, mas lá está ela. Passando por gerações.
Agora, se você aposta em uma chuva de Twix que foi promovida pela internet (um meio supostamente moderno e barato) e que só traz comentários negativos, então você trocou gato por lebre.
Acredito que na propaganda tudo tenha que ser minunciosamente planejado ou intuitivamente acertado.
Não sei se no caso da IBM foi sorte ou não, mas o fato é que 40 anos depois de produzido o filme, lá está a máquina e a marca despertando nostalgia em quem conhece e curiosidade de quem nunca viu.

Ps.: Aluguei o filme pela Blockbuster Online conforme comentei aqui, e só tenho elogios!

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O que a publicidade deve aprender com o camelô

Sinto dizer ao grandes estudiosos e atuantes da área publicitária, que na minha opinião os maiores publicitários que existem não estão nas grandes agências. Vivem no anonimato, passam desapercebidos e não recebem prêmios em forma de leão. São os populares camelôs.
Se você já cruzou com um camelô cheio de lábia sabe exatamente do que estou falando.
Poxa, eles conseguem vendes raquetes para matar mosquitos e panos de chão no farol! Quem pensa em comprar um negócio desses enquanto está esperando o trânsito voltar a andar?
Há algum tempo, quando nem pensava em estudar publicidade, peguei um ônibus que transportava um desses profissionais. Todo mundo parou de falar na hora para escutá-lo (e não estou querendo deixar o post mais comovente. Foi bem desse jeito mesmo.). Ele vendia chocolates de uma marca sem credibilidade nenhuma. Mas impressionava no discurso: falava sobre o preço da unidade, um desconto para quem levasse três, a composição do chocolate, as calorias que cada barra continha e as vantagens de se deliciar com um chocolate no trânsito. Não pude deixar de comprar uma barra e elogiar o trabalho do cidadão.
Na época em que fazia teatro, li um texto de Bertold Brecht ("Sobre o Teatro Cotidiano") que diz assim:

"Vocês, artistas que fazem teatro
Em grandes casas, sob sóis artificiais
Diante da multidão calada, procurem de vez em quando
O teatro que é encenado na rua.
Cotidiano, vário e anônimo, mas
Tão vívido, terreno, nutrido da convivência
Dos homens, o teatro que se passa na rua."

Isso é válido para a publicidade também. Não vamos achar que a resposta para as necessidades do consumidor está em uma tela, ou em um monte de livros. A resposta está na rua, no camelô, no taxista, do lado de fora do que a gente aprende na faculdade.

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sábado, 18 de setembro de 2010

Alguém viu a Blockbuster por aí?

Há algumas semanas fiz uma promessa para mim mesma. Me senti meio ignorante quanto aos filmes que nunca assisti (e são tantos... será que dá tempo?) e resolvi impor uma meta na minha vida: um filme bom por semana.
Corri para a extinta Blockbuster do lado de casa e não achei nada do que eu queria. Me vi cercada de poucos filmes que não queria ver, e me veio aquela sensação nostálgica. Me lembrei de quando a Blockbuster era uma locadora de verdade, que tinha todos os filmes imagináveis (ou pelo menos que uma criança de uns 9 anos poderia imaginar), e aquelas cadeirinhas coloridas e tapete branco felpudo ao lado de uma televisão que exibia filmes da Disney. Eu cresci ou a locadora diminuiu?
O fato é que me vi rodeada de livros, bolachas e lingeries da devoradora Americanas, e não achei o filme que eu queria ("Laranja Mecânica". Li o livro e agora quero ver o filme). Comprei um DVD usado por R$7,99 ("O Grande Ditador", depois conto um pouco!), uma barra de chocolates e uma calcinha nova (mentira!) e me perguntei: aonde foi parar a Blockbuster?
Eis que encontrei uma loja virtual interessantíssima! A Blockbuster Online tem todos os filmes imagináveis (ou no mínimo, filme pra caramba) e entrega "de graça" na sua casa!
Tem vários planos diferentes, com valores distintos que são debitados no seu cartão de crédito. Não tem limite para devolução do filme, logo não há multa por atraso. E você pode criar uma lista de filmes que você pretende alugar!
Um super incentivo pra cumprir minha meta! Adorei!

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domingo, 12 de setembro de 2010

Post reservado para Propaganda Eleitoral Gratuita

Dentro de semanas nossa programação voltará ao normal e não iremos mais tocar nesse assunto.

Não tem como não falar das eleições... Tiririca, Mulher Pêra, KLB e Whiskas Sachê. Mas o que mais me impressiona em toda essa história é o poder da propaganda nisso tudo.
Como o candidato é modelado para que "se venda": o que falar, quando falar, que criancinha escolher para pegar no colo e sair nas fotos, qual a musiquinha que vai tocar e não vai sair da tua cabeça ("Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão" ou "Primeiro aperte o um duas vezes, e espere até o Pitta aparecer"), e por aí vai.
Uma gangue toda por trás daquele cara que aparece falando durante segundos ou minutos.
Confesso que eu deveria saber muito mais sobre a História (e sobre muitas outras coisas), mas já li muito sobre o cabeça das ações de Hitler. Um tal de Joseph Goebbels, ministro do Povo e da Propaganda.
Ok, toda profissão tem seu lado negro. Médicos, advogados e ascensoristas. Mas às vezes olho pra Propaganda e fico com medo de todo esse poder.
Só digo uma coisa aos eleitores: pior que tá, fica sim!

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Me retwitta que eu te follow!

Na semana passada aconteceu um fato inusitado na minha vida: eu, Bia de Souza., acostumada a brigar um bocado para conseguir qualquer coisa e tirar leite de pedra, ganhei uma promoção no Twitter =D
Simples assim: uma "retwittada" e lá estava eu com um crédito de R$65,00 para gastar na Camiseteria!
Depois da euforia, fiquei pensando: poxa, que ferramenta bacana!
Já escrevi sobre o Twitter bem aqui, mas agora escrevo com uma outra visão, a de consumidora.
Nessa semana me inscrevi em duas promoções. Uma promovida pelo @ehjusto (que por sinal tem uma parceria forte com a @camiseteria e sempre promove esse concurso), e a outra promovida pelo @fabio_satori que sorteou uma tatuagem de R$700,00 (essa eu não ganhei... AINDA =P). Eu não sabia muito sobre o "éjusto!" e não conhecia o trabalho do Satori, mas fiquei super empolgada para ganhar (o que me fez retwittar mais de uma vez, confesso =P ).
Afinal, por que uma empresa pode (e deve) criar promoções no Twitter?
  1. Todo mundo adora ganhar. Fato! Pode ser um desconto de 1% para comprar acima de R$100,00, mas as pessoas querem sair ganhando, se sentir em vantagem.
  2. É rápido. Vc só precisa clicar em dois botõezinhos: RT e Sim. Nada de preencher Nome Completo, CPF, Sexo, Endereço, e blá blá blá Whiskas Sachê.
  3. É praticamente auto-divulgável. Uma pessoa se inscreve, uns três seguidores dela vêem e se interessam (pensando baixo), e assim sucessivamente. O Satori "twittou" que a promoção dele foi divulgada mais de 4000 vezes em pouco mais de uma semana (um número bem expressivo!).
  4. Além de divulgar a promoção, a empresa se promove. Cria (ou fortalece) uma identidade moderna, descolada e acessível. "Eu posso me comunicar com a empresa e ganhar um prêmio!"
  5. A marca é divulgada mesmo depois da promoção. Quando ganhei o vale-compras fiquei tão contente que saí espalhando por Twitter, Facebook, MSN e tal (é... fiquei contente de verdade =P ), já pedi minha camiseta na Camiseteria e sempre que usar provavelmente vou contar sobre meu case de sucesso ao ganha-la (ui ui ui!), postar uma foto minha com a camiseta (momento narcisista) e tudo isso gerou esse post =)
São só vantagens! Essas são só algumas, que depois do ocorrido fiquei refletindo.
Fica aí o recado para as empresas que temem se aventurar no mundo online: estão perdendo espaço, viu bem!
E para as empresas que aderiram às promoções no Twitter: me passem atualizações sobre suas promoções que eu participo =D

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Eparema pregando o canibalismo!?

Hoje de manhã estava no ponto do ônibus ouvindo a Nova Brasil, como é de costume, e me deparei com um spot (comercial no rádio, que não é cantado) que me deixou em crise existencial.
Com essa inquietação na cabeça, fui procurar mais sobre ele no Sr.Google e descobri que ele também é veiculado na televisão (embora eu nunca tenha visto. Mas não sirvo de parâmetro porque tenho uma certa aversão à televisão.) (Eu sei, eu sei. Faço publicidade e preciso trabalhar isso... Mas que a programação poderia ser melhor, isso é indiscutível =P ). Cá está o comercial em questão:

"-Tá comendo o quê?
-Alface, a comida anda caindo mal
-Cara, você é planta car-ní-vo-ra. Rapaz, você tá na natureza, cheio de ervas pra digestão!"

Pois bem, duas plantas carnívoras conversando, uma delas com problemas estomacais. Não vou entrar no mérito do sistema digestivo das plantas (posso usar a imaginação e aceitar que aquela planta precisava de Eparema), mas meu! No começo do texto ela estava comendo outra planta! Um alface! Ao saber do problema digestivo da amiga, a outra planta carnívora sugere que ela coma outras plantas!
Depois disso ela toma Eparema, que contém extratos vegetais.
Logo, ela é mais que uma planta carnívora! É uma planta canibal!
Ok, ok, tem muita gente elogiando porque saiu da mesmice de gente contente com estômagos leves. Mas eu achei bem esquisitinha viu... Esse estranhamento da planta comendo outra planta me chamou mais a atenção do que o próprio produto. (Tá bom, talvez eu me preocupe demais com pouca coisa. Mas "eu preciso me comunicar" =P)

Ps.: Eu não acho q Eparema está pregando o canibalismo. O título foi só pra fazer graça =P

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

O outro lado das redes sociais

"Aviso aos navegantes:
Tem mais alguém ai?
Só ouço o som da minha própria voz a repetir"

A bola da vez com certeza é a rede social. Cada vez mais empresas querem estar conectadas. O que muitas não percebem é que "estar conectado" é um termo muito vago. Não basta publicar um conteúdo e esperar que se torne de utilidade pública.Tem gente aqui do outro lado viu!?
Essa semana recebi a resposta do projeto de Iniciação Científica que enviei para a faculdade (não foi através de nenhuma rede social, mas já que chegou até aqui, não custa nada ler a história =P ). Ele foi rejeitado (ou indeferido como disseram). Até aí tudo bem, já cheguei na fase de ser rejeitada sem cair do salto e perder o sorriso, mas me enviaram junto um pedaço de papel agradecendo minha participação, dizendo para não desistir, que eu era especial e blá blá blá. (tá, ninguém disse que eu era especial) E no fim do documento, duas assinaturas IMPRESSAS. Foi aí que me senti um lixo (sim, sou dramática). Eu fui só mais uma cartinha impressa. Não tive um retorno de toda a pesquisa que eu tive.
Acho que esse exemplo pode ser aplicado ao uso das redes sociais. A internet é um meio mais que poderoso para a marca / empresa criar um vínculo com o Sr. Consumidor.
E como diria a raposinha do Pequeno Príncipe, o negócio é cativar!
O desafio está aí! Dentro desse universo paralelo, encontrar as pessoas certas, e criar laços! As pessoas estão muito informatizadas, mas não viraram andróides (ainda. Eu espero...).
Estar conectado em Twitter, Facebook, Orkut, e tal, é super bacana. Mas para quem?
Já vimos vários exemplos de que a internet é uma amante ingrata. É preciso usá-la ao seu favor, sem NUNCA perder essa visão de que existe alguém do outro lado da tela.

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domingo, 11 de julho de 2010

Agora no Flickr =D

"Um belo dia resolvi mudar, e fazer tudo o que eu queria fazer..."

Sempre utilizei este blog como um espaço para escrever e acabei deixando um pouco de lado a personalização... E há algum tempo tenho tido planos de mudar um pouco isso =)
Gosto muito de fotografar, e um semestre de fotografia na faculdade me incentivou a sair por ai registrando o mundo (um presentão de Natal do meu noivo me ajudou muito com isso!). Então a partir de agora vou ilustrar os posts daqui com fotografias tiradas por mim =)
Criei uma conta no Flickr onde vou disponibilizar todas as fotos que utilizo no blog.
E que venham as mudanças!!!

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A melhor modelo gostosa e vazia de todos os tempo da última semana

Ouvindo: Amy Winehouse
Horas no trânsito hoje: aproximadamente 3 horas

Não é que eu seja uma eterna revoltada, mas às vezes parece que tem tanta coisa errada no mundo... Não é novidade minha falta de conformismo sobre o uso (é o uso mesmo, não tem jeito melhor de definir) da mulher na publicidade.
Hoje estava vendo uma reportagem que falava sobre a "melhor modelo gostosa e vazia de todos os tempo da última semana", a tal "torcedora" Paraguaia. Para quem não conhece (conseguir se privar de algumas coisas às vezes é uma benção) é uma modelo-atriz (atriz o caralho! coisa nenhuma) que foi "torcer" na copa com seus seios fartos e ficou famosa por causa disso (acho que resumi toda a vida da garota). Até ai tudo bem. Foi ver a copa, saiu em algumas fotos (agora a coisa fica séria) e ganhou patrocínio.
Patrocínio do que Oh Senhor??? A Axe teve a brilhante ideia de se promover escrevendo a palavra "Axe" adivinha aonde? No peito da infeliz.
Eu como mulher... fico sem palavras.
Isso é propaganda? É marketing? Pra isso que eu estou estudando?
Tudo bem que a Axe sempre apela para o suposto poder de sedução daquele desodorante que não dura duas horas em um sovaco mais exigente, mas precisa apelar tanto?
Eu não vou colocar uma foto dessa tranqueira para não poluir esse espaço que eu gosto tanto, mas não é difícil de achar isso no Sr. Google.
Mas quando tudo parece perdido, há uma luz no fim do túnel (Ohhhhhhh).
Em reportagem da semana passada na Meio e Mensagem encontro uma ação/campanha do site Bolsa de Mulher que propõe mudar essa surrealidade de como a mulher é esteriotipada nos comerciais e mostrar a importância da mulher na decisão de compra (oh yeah garotões, nós temos esse poder).
O grupo desenvolveu a ação Cerveja de Mulher, que se divide em duas etapas. A primeira já está em execução: criaram dois sabores de cerveja e estão marcando happy hours em agências para avaliar o sabor das cervejas. O sabor mais votado será o objeto de desafio para os publicitários.
Na segunda fase as agências serão convidadas à criar uma campanha dirigida às mulheres.
"O que queremos com essa ação é incentivar o mercado a olhar com mais carinho sua visão referente ao universo feminino. E nada melhor do que escolher um produto com histórico masculino" diz Ciça Matos, diretora de marketing do Grupo Bolsa de Mulher.
FANTÁSTICO! Achei o máximo essa camapanha! Estou super animada em conferir o resultado e torcendo para que essa campanha mude pelo menos um pouco o rumo das atuais propagandas =)
Um brinde!!!

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Para não dizer que não falei das flores

Confesso que não estou em um bom dia.
Esse negócio de ser gente grande, tem hora que cansa.
Então não prometo um post cheio de florzinhas e coraçõezinhos. (Não, não estou naqueles dias. Mulheres ficam de mau humor fora da TPM também.)
Vou falar um pouco sobre o Circuito 4x1 que aconteceu na semana passada (conforme foi citado no post anterior).
Sábado de manhã, por volta de 8 horas da madrugada, estavamos dois jovens publicitários (Mike e eu) sonados a caminho da ESPM. Entre bocejos e risadas esperávamos terminar a manhã (ou a tarde, se o evento valesse a pena) cheios de informações sobre Midia Online.
Bom, na hora do almoço já havíamos ido embora.
Assistimos duas palestras e meia. A primeira com um representante do site ReclameAqui (fiquei revoltada demais pra colocar o link) que não tinha muito jeito para falar com o público, em especial o público jovem (não que eu goste de gírias e piadinhas o tempo todo, mas em um sábado de manhã, o palestrante tem o dever de não deixar a peteca cair). Além do que (o que mais me irritou) tudo era explicado com a visão do tal site ReclameAqui. Oras, eu esperava uma visão geral de Mídia Online e não uma lavagem cerebral sobre a empresa.
A próxima palestra também era de um representante do tal site, então resolvemos sair na metade (só sou mal educada quando estou de mau humor) e ficar esperando a próxima atração.
Três grandes personagens do meio Online falariam sobre Videolog. Devido ao Cazé ser um deles, o debate foi sobre a MTV com dois figurantes. Me perdoem a grosseria, mas eu realmente não me interesso pela MTV (é, fui uma adolescente com gostos incomuns =P ). Um dos palestrantes, tinha um trabalho super bacana, onde ele filmava no próprio quarto! Ele tirava cama, iluminava o vídeo com 4 abajures e criava! Foi uma perda não ouvir mais sobre o trabalho desse cara (retificando: o nome do cara é Jaum Godoy), e ouvir as perguntas das tietes da MTV.
Ok, hora de dar o braço a torcer. O evento foi muito bem organizado, com vários palestrantes, temas atuais e patrocinadores. Mas os temas das palestras deveriam ter sido melhor trabalhados.
Fiquei com a sensação de que podia ter dormido até mais tarde.

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Na dança do marketing

Ouvindo: The Beatles
Lendo: "Propaganda de Guerrilha" - Jay Conrad Levinson

Não costumo falar sobre minhas particularidades aqui, mas hoje vou abrir uma exceção. Estou terminando o terceiro semestre da faculdade e há algum tempo estava em busca de estágio. Eis que esta semana chegou o dia tão esperado! A partir de terça-feira vou trabalhar como assistente de marketing \o/
Não foi fácil viu. Pra começar, eu pedi para sair do meu último emprego (a vida às vezes pede a impulsividade =P ) e tinha toda aquela pressão de conseguir um emprego rápido. Ao mesmo tempo, eu não queria trabalhar em outra área além de publicidade (faculdade é um investimento, oras). As entrevistas chegavam. Não sei quantas vezes repeti minha experiência profissional, meus hobbies, e tentei me imaginar daqui 5 anos (fico me perguntando se quem pergunta, sabe responder).
E nesta última entrevista (para assistente de marketing) me fizeram uma pergunta que me deixou com aquela cara de interrogação (ou cara de caneca, como diria a cantora Ana Carolina): se você está cursando publicidade, como você se vê trabalhando com marketing? (era mais ou menos isso =P )
Bom, na faculdade aprendi que propaganda, publicidade e marketing são coisas diferentes. (Como diria um jogador da seleção entrevistado hoje: "uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa." Sou ruim com nomes, mas essa merecia o crédito =P ) A grosso modo, publicidade é "tornar público". É um aviso, sem segundas intenções. Marketing é um estudo de mercado. Ele que vê como vender, para quem vender, quando vender, etc. E a propaganda é uma ramificação do marketing que chega aos nossos olhos, com anúncios, jingles, tudo o que nos provoca o desejo de gastar (muitas vezes, mais do que temos).
Pois bem... A resposta... A verdade é que adoro tudo isso. Adoro esse estudo do público alvo (pra quem vou vender isso? O que ele pensa? Que lugares ele frequenta?), analisar qual o melhor meio para me comunicar com ele, e que forma me comunicar. Tudo isso é muito amplo e quero conhecer tudo!
Marketing vai ser um desafio, porque venho trabalhado com design e o conteúdo da faculdade é mais voltado para a propaganda. Mas que venham os desafios!
Estou muito contente de poder trabalhar com Comunicação!

Ps.: Tá meio tarde pra avisar, mas amanhã tem um evento de Marketing na ESPM com várias palestras, principalmente sobre Marketing Online. Vou com certeza =) (dica do @jvmpublicitario)

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

O glamour da propaganda

Na época em que fazia teatro, a maioria das coisas me agradava muito (textos, construção de personagens, a escolha da sonoplastia, figurinos, cenário, etc), mas uma coisa me deixava bem injuriada: o tal do ego. Muita pose para (na maioria das vezes) pouco conteúdo.
Eis que na publicidade, encontro a mesma coisa! O que tem de gente que acha que publicidade é glamour, não é brincadeira não... Ser um profissional de sucesso significa (para muita gente) ter troféus e prêmios internacionais (prêmios nacionais nunca são grande coisa...). Claro que isso faz parte do reconhecimento, mas para mim o objetivo da publicidade é vender. Criar uma identidade, uma marca registrada, mas sempre com o objetivo das vendas.
E as coisas não vêm de mão beijada não. Tem que ser criativo com poucos recursos.
Essa entrevista do Washington Olivetto me inspirou neste post.
O cara que é ídolo de muita gente por fazer comerciais que são lembrados por gerações, também teve que usar muita criatividade. Aqui ele conta sobre um dos principais comerciais de sua carreira: do soutien Valisere. Nesse filme, a trilha sonora usada estava em domínio público, porque não tinham verba para criar uma trilha. Pois é... Não é uma agência conhecida e clientes com grandes poderes aquisitivos que fazem um bom publicitário (muito pelo contrário).



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quinta-feira, 27 de maio de 2010

A culpa é de quem???

Chega uma hora na vida de todo estudante (assim espero) em que ele precisa aplicar aquilo que conhece teoricamente na faculdade. Em alguns casos graves (sofro desse mal) a vontade de trabalhar com o que se estuda é tão grande que você não se imagina mais acordando cedo e enfrentando conduções paulistanas (no meu caso) para exercer outra profissão.
Pois tenta-se dar o primeiro passo: estagiar. O primeiro passo é sempre o mais difícil (acreditar nisso não faz mal) mas precisa ser tanto? Em minha busca por um estágio encontro todo tipo de proposta indecente: estágios que exigem experiência (!?), conhecimento em inúmeros softwares e procedimentos, inglês fluente é o básico que você tem que oferecer, e tudo para ganhar a bagatela de aproximadamente 500 reais (por um período de 8 horas).
Ok, vamos supor que eu não tenha minhas dívidas e viva de amor e fotossíntese. O valor do estágio cobre praticamente só o valor da faculdade (muitas vezes nem isso).
Por outro lado, as empresas oferecem uma remuneração tão baixa, por quê? Pelo que leio, a queixa é comum: a falta de preparo dos estudantes na faculdade. Não posso dizer que isso não acontece. Muitas vezes a instituição de ensino não oferece muito conteúdo, e muitas (mas muitas) outras vezes as pessoas que estão na faculdade não levam nada a sério.
Ensino ruim e/ou aluno ruim, geram remuneração ruim.
Oh Céus... Agora me pergunto: a culpa é de quem???

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sábado, 22 de maio de 2010

E eu quero as cores e os colírios

A Coral está colorindo o Brasil com um projeto fantástico. Ao invés de se limitar a anunciar em televisão, rádios, revistas, a Coral está levando seu produto por diversos pontos turísticos do Brasil, e deixando tudo mais colorido. O projeto "Tudo de cor pra você" já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Pará.
A ação é super interessante porque leva o produto para a vida das pessoas. A cidade fica mais bonita, as pessoas que vivem nela se sentem mais valorizadas, e com certeza não vão se esquecer da marca. Uma ótima ideia!

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

O caso do biscoito

É... Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu...
Semana passada passei por um desses dias, e como boa chocólatra passei no mercado antes da faculdade. Ao entrar no mercado e ver todas aquelas luzes, música ambiente e promoções saltando nos meus olhos, cheguei a conclusão que uma Coca-cola iria bem (a verdade é que não sou mto chegada em refrigerante, mas a Coca me impressiona pelas propagandas e pelo jeito que combina perfeitamente com chocolate).
Depois de passar alguns minutos na fila avistei-O! Um convidativo pacotinho de cookies. A embalagem seguindo a moda da sustentabilidade e a foto de um delicioso biscoito com gotas de chocolate, me obrigou a comprar um pacote mesmo sem sentir fome ou saber o preço de tal gostosura.
Depois de passar pelo caixa e pagar pelas minha aquisições, abro o tão sonhado pacote e me deparo com uma versão dura e sem gosto do bicoito que idealizei.
Mas que troço era aquele??? (Segue foto do infeliz ao lado) Já não estava mto contente, e me deparar com uma decepção dessas, foi o fim! (tá bom, não foi o fim. Mas é uma puta sacanagem!)
Me lembrei de um site que meu amigo Igor há algum tempo me passou: Coma com os olhos . O site é ótimo! Compara as fotos das propagandas dos produtos, com os próprios produtos. O resultado chega a ser triste (nem precisa dizer que há vários posts com lanches do Mc Donald's). Tem um post muito bom de um produto novo da Nestlé , uma bebida de chocolate que tem a embalagem de chocolate Alpino, e num cantinho da garrafinha, com fonte Arial 0,2, é revelado que não tem chocolate Alpino ali dentro! Fala se não é um absurdo!
Bom, é isso. Amo propaganda, de verdade, mas não se brinca com comida =P

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu já sabia!!!!

Não disse, não disse??? Segundo reportagem da Meio e Mensagem a campanha da Rayovac (já citada aqui) tem 30 dias para ser substituída.
A sorte da propaganda é que a justiça no Brasil é mais do que lenta. Nesse meio tempo a Rayovac já passou a mensagem que queria e gerou buzz. Com certeza a marca saiu ganhando!

Ps.: Eu sei, a desculpa é usada o tempo todo por todo mundo, e ninguém acredita mais, mas juro que estou muito sem tempo =/
Só pra justificar a falta de posts novos...

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dente de Leite

Ontem à tarde fui à agência Milk participar do Projeto Dente de Leite. Já comentei sobre ele aqui no blog, mas só para resumir: a Milk tem esse projeto super bacana em que as as portas da agência são abertas para estudantes, dúvidas sobre a área são esclarescidas, e um delicioso Milkshake é oferecido! *.*
Já tinha entrado em agência uma vez, só para fazer uma entrevista, mas nunca tive a chance de conhecer toda a infraestrutura e ver pelo menos de longe como são esses profissionais e o que eles fazem.
A Milk impressiona logo de cara. Toda a decoração é repleta de vaquinhas e aquelas jarras de ferro onde se guarda o leite.O ambiente é muito aconchegante e as pessoas são muito receptivas.
Conversando com a equipe, pude tranquilizar um dilema que estou vivendo: sinto que já é hora de decidir com qual área da publicidade me identifico, mas gosto muito de criação e redação. Ontem descobri que criação e redação trabalham juntas (não sei em outras faculdades, mas eu não tive essa noção de como uma agência realmente funciona), e isso me fez ter vontade de me aprofundar nas duas àreas. Claro que talvez daqui um tempo eu me aperfeiçoe mais em uma delas, e acabe deixando a outra de lado, ou me canse de uma delas (ou me canse das duas e vá ser atriz de teatro auhauahuahauhauahuah), mas só de ouvir que eu posso me interessar e exercer as duas, já me deixou bastante tranquila!
E o ambiente de uma agência parece ser exatamente o que eu esperava: pessoas com mentes abertas, comunicativas e um ambiente alegre.
Cada vez mais tenho certeza que escolhi o curso certo (ainda bem que não passei em Letras quando prestei =P )!
Bom, termino esse post com uma foto do grupo que participou do encontro, e com os sinceros agradecimentos à equipe da Milk. Parabéns pela iniciativa!
Ps.: Para quem estiver interesse em participar do evento é só entrar em contato com a Milk.

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terça-feira, 27 de abril de 2010

A falta que a propaganda me faz...

Como uma boa paulistana, passo boa parte do tempo no metrô (geralmente muito mais acompanhada do que eu gostaria). Com o plano Expansão do metrô, novos trens começaram a circular na linha verde. Muito mais moderninhos, têm ar condicionado e uma voz futurística informando sobre as estações e medidas de segurança. Mas olhando ao redor, me pergunto: Onde estão as propagandas?
Não tem um lugar reservado para os anúncios impressos, nem as televisões onde passam a TV Minuto (que eu adoro por sinal). Como estudante de publicidade, fico pensando que perdemos um espaço super bacana, visado por várias pessoas todos os dias. Como usuária do metrô fico desconsertada com a falta do que olhar durante a viagem. Se não tenho um livro na bolsa, costumo prestar atenção nos anúncios pra não ficar me sentindo com aquele clima de elevador (uma mistura de silêncio e gente que eu não conheço).
A verdade é que por mais que eu prefira observar os anúncios do que ficar desviando os olhos das pessoas, eu acho os anúncios dos vagões do metrô muito ruins.
Tem um da Sorridents que acho muito mal feito. O anúncio em si não tem nada de diferente (o que eu já acho ruim =P ) mas o que destaca é o uso do Photoshop na modelo. Deixaram o bronzeado dela alaranjado demais, e clarearam muito os dentes. Ficou muito artificial. O que (pelo menos para mim) deixa a credibilidade da empresa a desejar. Uma outra chegava a me deixar de mau humor enquanto olhava pra ela. Era de uma faculdade, mas não me lembro o nome... Tinham 6 pessoas em uma foto, e não tinha como não ver que as fotos foram tiradas em duplas, com cores e luzes diferentes. E uma das pessoas fotografadas (uma menina loirinha meio desarrumada, com um visual "despojado") tinha uma irritante cara de Dãaaaa com os braços abertos e quase de cócoras. Só Deus sabe a raiva que eu tinha quando me deparava com essa propaganda.
Por mais que a minoria das propagandas no metrô fossem bem ruinzinhas, me faz falta tê-las por perto nas minhas viagens não tão longas pela linha verde...

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ditadura!?

Pense em uma empresa que paga seus impostos, é autorizada a comercializar seus produtos, mas não pode anunciá-los fora do ponto de venda.
Agora pense em uma equipe de criação pensando em resolver o problema do cliente, transmitindo uma mensagem politicamente correta e sem ofender ninguém.
É, fazer publicidade é mais difícil do que pensei. Em uma entrevista da Istoé, Luiz Lara (presidente da Abap e da agência LewLara) fala um pouco sobre as inúmeras restrições que a propaganda enfrenta.
Fico um tanto confusa com os critérios usados pra essas proibições.
Por exemplo, o cigarro é uma droga (ponto), mas seu fabricante é autorizado a vendê-lo e paga seus impostos por isso. Mas não pode anunciar seu produto. Isso mudou muito de uns tempos para cá. Antes o cigarro tinha médicos e crianças em seus anúncios (bizarrices da propaganda), depois passou a patrocinar eventos esportivos, mas agora não está em lugar nenhum. Só pode divulgar no seu próprio ponto de venda. E os publicitários se desdobram para criar formas criativas de chamar atenção para o produto.
Agora, a cerveja que também é uma droga, tem liberdade de anunciar em qualquer meio (expondo suas mulheres de plástico de forma digital e gráfica) e até mesmo ser patrocinadora da Copa do Mundo.
Dois produtos que causam dependência: um tem a propaganda praticamente vetada, e o outro veicula diversas propagandas e é ligado diretamente ao esporte.
Você entende???
E as restrições são inúmeras. Não pode "agredir" o concorrente, os animais, as crianças, as mães, os puritanos, o meio ambiente, a vida saudável e nem as freiras cegas do mosteiro do Tibet. A mais nova exigência é que as propagandas de carros tenham mensagens de um "trânsito seguro".
Propaganda não é coisa barata, e eu não acho justo as empresas pagarem para conscientizar as pessoas. Eu acredito que isso seja obrigação do governo: promover campanhas de trânsito seguro, uso do álcool, cigarro, vacinas, prevenção de doenças, etc. A propaganda vende um produto (e tudo o que ele representa) então podemos supor que as pessoas saibam como, quando, onde e por que usá-lo. Ou não?
Há algum tempo (a maioria deve se lembrar) o Guaraná fez uma propaganda muito inteligente: mostrava a plantação de Guaraná, e desafiava a Coca a mostrar a sua plantação.
Em outros países é comum esse tipo de comercial. A luta entre Coca-cola e Pepsi é antiga, e a partir daí foram criados vários comerciais criativos. Esse comercial do Burger King segue a mesma linha:
O resultado é fantástico! E por mais que a propaganda seja do Burguer King, eles também acabam promovendo o Mc Donald´s, com a figura do Ronald.
Acho que está na hora da propaganda no Brasil ter mais autonomia (com bom senso é claro... Não sejamos anarquistas =P )! Aposto que muitas ideias ficaram na gaveta esperando serem aceitas por tantas leis impostas.

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Você é o que você veste.

Quando eu tinha uns 8 anos, a professora passou uma crônica muito interessante sobre propaganda, e a mensagem fica latejando na minha cabeça até hoje. Por fazer um tempinho que li o texto, infelizmente não me lembro o título, nem o nome do autor, e por falta de informação não consegui encontrá-lo no Google. Mas a história era mais ou menos assim: dois homens conversavam sobre as mensagens que as pessoas levam em suas camisetas, frases, marcas, produtos, até que passa alguém vestindo uma camiseta totalmente branca. Tentando decifrar o significado disso, chegam à conclusão que a pessoa só pode estar fazendo um manifesto pelo voto em branco.
Comecei a prestar muita atenção no que estava estampado nas roupas que eu comprava, e no que as pessoas usavam. E chego à conclusão que grande parte das pessoas adora exibir a marca de suas roupas (ou no caso de peças falsificadas, das roupas que gostariam de ter =P ). Carregam várias mensagens: boné de uma marca, camiseta de outra, jaqueta com mais uma, calça X com tênis Y. Tem muita gente que me lembra os "homens sanduíche" do centro de São Paulo, que estão sempre comprando ouro.
O que eu acho mais espantoso, é uma marca vender (e muitas vezes ser cobiçada) pelo simples fato de estar estampada no seu produto. Não tenho ideia de como conseguem fazer com que as pessoas desejem anunciar seus produtos, tornando-se quase outdoors ambulantes (tente proibir esse Kassab!), mas só posso admirar, porque dá certo. Só de ver um produto em filmes, clipes musicais, novelas, uma legião de consumidores busca possui-lo, as vendas aumentam e a marca cria uma identidade.
Uma personagem de Gossip Girl comentou sobre uma marca de sapatos, e agora essa empresa abriu uma loja na Oscar Freire onde as pessoas são atendidas uma por vez, com hora marcada (dispensa comentar o valor absurdo que cobram por um par de sapatos). Eles estão gritando: Deseje nossos sapatos, porque só os VIPS podem possuir (ou peça empréstimo, compre no cartão de crédito, mas deseje!!!)!
Não sei vocês, mas acho tudo isso muito surreal.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

Conhecendo uma agência

A Agência Milk (citada no post sobre a ação da Duracell) abre as portas para estudantes. Para quem quiser conhecer os departamentos e rotinas de uma agência, é só enviar um email e aguardar o próximo encontro do Projeto Dente de Leite.
Achei muito interessante a iniciativa!
Tenho a impressão de que as agências são muito restritas. Sempre pedem experiência em outras agências, ou a famosa indicação.
É uma ótima oportunidade! Já estou inscrita no próximo =)
Para quem quiser mais detalhes: http://blogdamilkcom.blogspot.com .

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Mobile Marketing

Semana passada entreguei minha proposta para iniciar um trabalho de Iniciação Científica na Universidade. Como já comentei aqui, gostaria de pesquisar a influência da propaganda no aumento de uso de celulares. Esse tema pode levar à diversas diretrizes: como o celular mudou a comunicação entre as pessoas, a obsessão da maioria por aparelhos de última geração, etc.
Hoje li um post da Joanna no Capuccino super interessante! Ela comentou sobre como a propaganda está começando a utilizar o celular para promover marcas e produtos. Vale a pena ler o artigo todo!
O celular é uma forma direta de se comunicar com o consumidor e transmite uma certa exclusividade. Mas é importante que o usuário autorize receber esse tipo de promoção, ou a propaganda enviada se torna negativa.
Com tantos recursos como SMS e Bluetooth, com certeza o celular é mais um meio que pode e deve ser utilizado pela propaganda.
Todas as formas de se comunicar com o consumidor são válidas, e as empresas que buscam essa aproximação utilizando os novos meios, como o celular, Twitter, Orkut, Facebook, blogs, se diferenciam no mercado. Vamos buscar a inovação!

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Desafio Rayovac

Ontem no metrô me deparei com um anúncio da Rayovac desafiando descaradamente a Duracell, que há tanto tempo afirma que dura até 8 vezes mais que as pilhas comuns.

Por sinal, na faculdade assistimos à uma palestra com um representante da agência Milk que nos contou um case muito criativo da Duracell. Em uma competição entre corredores, alguns dos melhores participantes foram selecionados para carregar nas costas uma pilha Duracell inflável. Super criativo! Com certeza chamou a atenção de todos que estavam assistindo a corrida, e dos participantes também.

Voltando =P
Foram 9 anos sem nenhum pronunciamento da Rayovac, que agora lança essa campanha provocadora:


Eles alegam que a Duracell não divulga qual critério utiliza para afirmar que dura tanto assim, e mais: ela não dura mais! Tem a mesma duração que a Rayovac e custa mais.
Bom, se tiraram a Devassa do ar, imagino que logo vão proibir a veiculação dessa campanha. Mas o tempo que ela durar, com certeza vai gerar buzz.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Tramontina ganhou publicidade!?

Não assisti todo o BBB 10, mas me obriguei a ver a final ontem. Não vi nada demais... Gente que vai ser esquecida prometendo coisas que não vão cumprir, nada surpeendente.
Mas uma coisa me chamou a atenção: de onde saiu aquela camiseta que colocaram nas costas do Dourado (para quando esquecerem, foi o lutador de vale-tudo, ganhador dessa edição) enquanto o Bial tentava entrevistar o cidadão?
Pelo que entendi, ele é torcedor do Inter, e na hora que saiu da casa deram a tal camiseta pra ele. Mas eis que TRAMONTINA fica estampada na entrevista com o ganhador da 10ª edição do programa.
Pelo que eu saiba, a Tramontina não era patrocinadora do programa, e assim que terminou a entrevista e mudaram o foco da câmera, tiraram a camiseta rapidinho!
Será que a Tramontina ganhou essa publicidade? Passou pela Globo? Foi vista pelos 41 pontos de audiência, assim, de graça???
Uma coisa que aprendi com o curso de Publicidade é que nada é de graça. Bandeirinhas em supermercado, adesivos em lanchonete, papéizinhos no farol, tudo tem um custo (bem alto por sinal).
Mas ficou a impressão que foi por acaso mesmo, e a Tramontina saiu lucrando! Investiu no Inter e ganhou uma ponta no final do BBB!

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terça-feira, 30 de março de 2010

Twittando!

Quando me inscrevi no Twitter confesso que não tinha muita noção do que era e pra que servia. Mas tem sido bem útil agora que aprendi!
Além de seguir meus amigos (muitos que me irritam online, descrevendo o que estão fazendo a cada 5 minutos) também recebo as mensagens de jornais e portais que me interessam, e até vagas de emprego.
É um campo que está sendo bem explorado pela publicidade ultimamente. Várias empresas estão se atualizando e lançando promoções pelo twitter. A promoção "Juntos pelo desconto" da Visa é líder do trending topics Brazil, disputando a atenção com a final do BBB. A Academia Brasileira de Letras também está usando o Twitter como ferramenta para lançar um concurso de um conto de 140 caracteres. São só dois exemplos, de vários!
E para quem está lutando por um espacinho de destaque no Twitter, pode medir os seus esforços em diversos sites, como o TweetStats que fornece gráficos das mensagens que você posta por dia, das mensagens replicadas pelos seus seguidores, e vários outros dados.
Tem até aplicativo que mede quantas calorias você já gastou twittando! A ação foi desenvolvida pela DM9DDB para a Cia Athletica, que também criou o usuário @tweetcalories que dá dicas de como gastar calorias.
Mais uma ferramenta a ser explorada!


@biadesouza

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sexta-feira, 26 de março de 2010

A Hora do Planeta

Acabei de receber essa newsletter e ADOREI!!!!
Dá uma olhada:
Fundo preto, dois baloenzinhos, humor, e a mensagem está ai! Simples assim!
Ótimo!!!

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Photoshopando

Enquanto França e Inglaterra querem anúncios sem Photoshop, o Brasil está analisando um projeto que obriga agências e veículos a informarem o uso da ferramenta. Bom, já é um começo né!?
Antes de influenciar as pessoas a se encaixarem num esteriótipo que muitas vezes nem as pessoas retratadas pertencem, acho muito justo informar isso para quem está vendo. Agora só não sei se isso vai funilar as pessoas que estampam anúncios ou se vão começar a trabalhar com pessoas de verdade...
Para quem duvida do poder dessa ferramenta, cá está um vídeo com alguns recursos do CS5:

O software é perfeito, e ainda conseguem aperfeiçoar! Não tenho a ilusão de conhecer TUDO o que o Photoshop oferece. São muitas ferraments e combinações!
Agora, usar esses recursos para criar pessoas "perfeitas" atingindo a auto-estima das pessoas... Acho totalmente desnecessário. Criatividade com certeza supre esse hábito de usar pessoas de plástico.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

O que aconteceu com o Pânico na TV?

Duante os aproximadamente 10 minutos que assisti o Pânico na TV ontem, só vi propagandas! Teve promoção "El Chavecón" da Gillete, um quadro da bebida "Selvagem", um quadro da bebida "Gladiator", resultado de concurso da Skol (isso que eu me lembre). Tudo regado a mulheres semi-nuas.
Se antes o objetivo do programa era o de ser humorístico, e o personagem "Mulher Samambaia" era uma crítica à contratação de modelos que serviam somente para a exposição de seus corpos (sem contexto), então o programa não existe mais.
Me parece que os humoristas também não estão muito contentes com essa mudança. Dá pra ver o sorriso amarelo do Vesgo e do Ceará ao tentar fazer a bebida energética se tornar motivo de riso.
Propaganda e patrocício devem existir, mas tudo tem hora. Dedicar um programa inteiro às propagandas é reinventar o ShopTour.
Antes as pessoas viam porque realmente era engraçado, mas se ainda veêm é porque é a única coisa quase engraçada em um domingo a noite.

É uma pena...

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Pimentinha na Cultura

Ontem a noite a Cultura transmitiu um especial da Elis Regina, com entrevistas de 73 e 78 nos programas Vox Populi e MPB Especial.
Como chego tarde, não consegui ver o comecinho da entrevista, mas graças ao YouTube, podemos conferir na íntegra:

Parte 1
Parte 2
Parte 3A
Parte 3B
Parte 3C
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7



Maravilhosa! Além da voz perfeita, era uma pessoa forte, inteligente, contagiante!
Opinou com espontaneidade sobre o que quis opinar, o sobre o que não quis abriu aquele sorriso carismático e não respondeu. E pronto!  É, antigamente as mulheres admiradas eram assim..
Bom, sei que de ouvir a Elis falar, durmi contente =)

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Andy Warhol na Pinacoteca!

Dia 20 de março começa a exposição "Andy Warhol, Mr. America" na Pinacoteca (em São Paulo, do lado da estação luz do metrô), vai até o dia 23 de maio, e custa de 3 a 6 reais (sábado é de graça!).

Para quem não conhece, Andy Warhol é o famoso cara das pinturas da lata de sopa Campbell´s e da imagem colodia do rosto da Marlyn Monroe. Ele foi um dos principais artistas do movimento Pop Art.
Segundo minha conclusão do artigo da Wikipedia =P, o Pop Art desconstruía os objetos de consumo da época, inclusive os artistas. Marlyn Monroe, Elvis, eram tratados como personagens, deixavam de ser vistos como pessoas comuns. E era isso que os artistas representavam. Exageravam na caracterização para demonstrar esse "estranhamento".
Acho que Almodóvar usa uma técnica parecida nos seus filmes. Tudo é colorido demais, para reforçar e questionar a ficção.

Bom, fica ai a dica! Eu vou com certeza =)

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Curso de Mídia - 05

O último dia do curso foi ministrado pelo Igor Puga, da ID\TDWA, que falou sobre Mídia Interativa.
O maior exemplo de mídia interativa é a internet, e a chave é gerar entretenimento. O consumidor precisa ter vontade de interargir, e ai precisa de muita criatividade...
Explorar a internet é mais que ficar focado no universo online. É buscar idéias na vida real, pois é nelas que as pessoas se identificam. Por exemplo, o Orkut é inovador? Na verdade ele só reuniu as pessoas com interesse em comum. Clubes e barzinhos suprem isso muito bem!
O Google, é inovador? Ele busca informações, como um bibliotecário (que estudar 4 anos para isso) faz. Fora que já existiam outros buscadores antes do Google. Então qual o diferencial dele? Segundo o Igor, o Google surgiu em uma época negra, onde o que mais se via na internet eram propagandas e os terríveis pop-ups. E o Google faz exatamente o oposto. Cria um layout branco, todo limpo, sem propagandas, sem imagens, tudo all type. Busca a informação que é pertinente para você! (exclusividade também é um chamariz)
É tudo uma questão de observação. O que as pessoas querem? Quem são essas pessoas? Onde vão? O que comem? O que leê? E por ai vai =)

Só para concluir, depois de 5 dias de curso já mudei completamente minha visão de mídia. Mídia é mais que comparar estatísticas. É ter jogo de cintura para lidar com custo benefício, e buscar idéias inovadoras para chamar a atenção das pessoas nesse universo que tem tantas mensagens. É observar tudo o tempo todo! Informações nunca são demais!

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segunda-feira, 15 de março de 2010

A influência da propaganda

Enquanto a última aula do curso de mídia não chega, vou falar um pouco sobre o projeto de Iniciação Científica que estou desenvolvendo com a professora Dra. Márcia Lopes Reis, da UNIP.
Em 1990 (não faz tanto tempo assim) o Brasil possuia 667 linhas de celulares. Em 2008 o ano terminou com 150 milhões, 641 mil e 403 usuários (em extenso para impactar!). Em 18 anos esse número cresceu absurdamente!
E não é à toa. A princípio o celular era cobiçado pela facilidade na comunicação. Não depender de telefones públicos (que na maioria das vezes estão quebrados e/ou servem de outdoor para convites amorosos) ou dos extintos Pagers (ou Bip para os íntimos) era um luxo. Só para recordar, para enviar uma mensagem para um Bip você precisava dar um telefonema e passar pelo possível constrangimento de ditar sua mensagem a um desconhecido, que ficaria sabendo que você chamava seu namorado de Fofuxo ou micos do gênero.
O celular era um trambolho, sem nem visor colorido!
Mas tudo mudou! Hoje o celular é despertador, video game, calculadora, maquina fotografica, televisão! Você acessa a internet, manda fotos, mensagens de texto, ouve música (obriga as pessoas que compartilham a mesma condução que você, a escutarem suas músicas também), se localiza com o GPS e por ai vai! Tem celular de flip, vermelho, preto, com glitter, da Pucca, Hello Kitty!
E para ter um celular super modernoso você pode parcelar em inúmeras vezes (alegria da chamada classe C).

Mas até que ponto você precisa de um celular com tantos recursos? Se o Brasil é o 5º país mais caro do mundo para se usar celular, por que ele é tão popular? Se os aparelhos de tornam obsoletos tão rápido, por que investir em um celular de última geração?
Do meu ponto de vista, a propaganda influencia diretamente nessas estatísticas. E através de pesquisa e muita leitura quero comprovar isso =)

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Curso de Mídia - 04

Ontem a Adriana Pascale, da Young e Rubicam saiu um pouco da teoria dos primeiros dias e nos mostrou um pouco sobre Planejamento de Mídia no Brasil.
O Brasil é um país muito vasto e com um grande número de habitantes, o que exige diferentes formas de se comunicar com pessoas de regiões diferentes. O PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios) é realizado pelo IBGE e tem ótimos dados sobre o Brasil.
Hoje 45% da sociedade pertence à classe C, e representa 40% de compras de celulares e computadores. Até pouco tempo essa classe não era focada. A Casas Bahia é um dos maiores exemplos de como valorizar essa parcela da população.
Com o consumo de computadores, televisões, celulares, vídeo-games, as pessoas almejam novos bens de consumo. Estamos vivenciando a "Geração C", que representa conteúdo, conectado, colaboração e cash. Um vídeo que ilustra muito bem esse conceito, foi produzido pela equipe da TV1 - Rafinha 2.0.
O celular também é um fenômeno recente (por sinal é tema do meu trabalho de Iniciação Científica. Em breve falo um pouco mais sobre esse tema.) que já dominou 72% das pessoas.
A internet está ao alcance de 76% da população, e 22 600 000 de pessoas são usuários ativos (que acessam pelo menos uma vez no intervalo de três meses). A Favela da Rocinha possui cerca de 100 lan houses.
A mídia está explorando progressivamente esses novos meios de comunicação, com blogs, vídeos, jogos online.

Há pouco tempo, a GM desenvolveu uma campanha de parceria com o eBay para testar a venda de carros pela internet. O site permitia comparar preços entre revendedoras e determinar o valor para a troca de veículos.
A Camiseteria cria as estampas das camisetas a partir da inscrição de designers e votação do público que acessa o site. Oferece prêmios para os inscritos, e acaba tendo estampas diferenciadas.

Mas apesar da modernização, a televisão ocupa 60% do share de mídia, enquanto a internet ocupa somente 4%. Para saber quando investir em cada meio, é preciso muita pesquisa. Acompanhar os novos hábitos é essencial.

Segunda-feira tem mais! Hoje é faculdade =P

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Curso de Mídia - 03

Ontem o João Oliver, da DM9, ilustrou todos os conceitos que a Ana passou nos dois primeiros dias.
Ele passou um slide com printscreens de vários softwares que são utilizados para fornecer as estatísticas de audiência, frequência média, afinidades, GRP, etc.
São diversos softwares que se completam, e permitem que você selecione um período, perfil do target, comprar programações, etc.
Todas as pesquisas são padrão. Cabe ao profissional de mídia analizar os dados, propor e defender uma estratégia de divulgação.
Por exemplo, não adianta tentar vender um automóvel que tem como target homens, 35+, classe AB, na MTV. O custo para anunciar na MTV é mais baixo do que para anunciar na Globo. Mas quem assiste a MTV? A grande maioria é o público jovem.

Cada software possui seus meios para conseguir as informações. Pesquisas de até 4 horas com questionários a serem preenchidos, ou com o monitoramento pelo people meter (um aparelhinho instalado em algumas casas, que identifica os programas de televisão assistidos, e corresponde aos moradores da casa. Esses aparelhos são distribuídos em diferentes pontos para obter um resultado amplo.), entre outros.


Também é possível fazer pesquisas personalizadas. Mas claro, tudo tem seu preço, e para a grande surpresa de todos: no Brasil é muito caro. Então as empresas acabam optando por usar os softwares padrões, que suprem bem essa necessidade de pesquisa.

Hoje tem mais =)

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